Atividade - Crianças performando - Fábula de Esopo

Créditos

Atrizes : Alice Poiani Geraldes e Maria Fernanda Noronha Pereira
Orientação e captação de áudio e vídeo: Gabriele Noronha e Liana Poiani
Edição e montagem: Isadora Noronha Pereira

Fábula de Esopo "A formiga e a pomba", recontada no livro

Fábulas Palpitadas, Pedro Bandeira (ed. Moderna)

Alice e Maria Fernanda, de 7 anos, performaram o vídeo acima para a escola. Uma atividade complexa que realizaram com a ajuda da equipe familiar e que merece os mais efusivos parabéns. 

Alice e Maria Fernanda foram muito além da leitura dessa fábula de Esopo (poeta grego, século VI a.C), considerado o inventor do gênero.

Elas partiram da leitura da fábula "A formiga e a pomba", recontada em versos por Pedro Bandeira. Decoraram o texto e o guardaram na memória, operações que foram facilitadas pelos versos e rimas. Depois dividiram e treinaram as falas, modularam as vozes de acordo com as personagens, marcaram as falas do narrador, tudo isso ao mesmo tempo em que manuseavam os fantoches da formiga e da pomba. 

O cenário realista e próximo do enredo (inclui formigas, pedra, água e folhas de verdade) complementa os sentidos da narrativa e valoriza o empenho das meninas. Os "erros de gravação" acrescentados no final do vídeo revelam a superação das dificuldades e, ao mesmo tempo, marcam o clima de diversão que a atividade proporcionou a todos os envolvidos.

Que beleza de atividade de leitura! 

Certamente, outras crianças vão assistir a esse vídeo e se divertirem também.

Parabéns Alice! Parabéns Maria Fernanda! Parabéns equipe técnica!

Há muitas edições das Fábulas de Esopo no mercado editorial brasileiro. Veja o vídeo que Marcela Saint Martin publicou no seu Instagram, sobre alguns dos melhores livros desse autor grego.

Esopo, 620 a.C. - 564 a.C (WiKipedia)

Há muitas lendas sobre Esopo. Os acontecimentos de sua vida são ignorados e não se sabe exatamente quando ele viveu (entre o século VII a VI a.C.). Alguns estudiosos até duvidaram de sua existência. Os gregos fizeram dele o protagonista de contos e histórias em que brilhou sua agudeza de engenho e, sobretudo, atribuíram a ele a criação de uma rica coleção de fábulas. O conjunto de fábulas de Esopo, reescritas e enriquecidas ao longo dos séculos por outros autores não identificados, atingiu cerca de algumas centenas. Essas fábulas foram frequentemente imitadas ou retomadas por escritores posteriores, antigos, como Fedro, ou modernos, como La Fontaine.

Uma fábula esopiana consiste em um conto muito curto, apresentado de forma clara e essencial: os protagonistas são animais, às vezes até plantas (romã, maçã, oliveira, amora) e até objetos inanimados (parede, unha) ou fenômenos naturais (inverno, primavera). O objetivo da história é ilustrar, com seu desenvolvimento, as regras que devem guiar o comportamento do ser humano. O significado moral de cada fábula é claro, mas depois foi acrescentada uma frase (uma máxima) que o explica ainda mais claramente. 

Cada animal incorpora e simboliza uma qualidade específica, negativa ou positiva, de acordo com associações que ainda estão vivas hoje: então a raposa é um símbolo de astúcia, mas também de ganância e traição; a formiga encarna as qualidades da economia e do trabalho árduo, a cigarra é a imagem daqueles que, pelo ócio e pelo prazer do momento, se condenam à miséria futura. 

Algumas fábulas se limitam a evidenciar a crua injustiça e a arrogância, sem poder propor uma regra positiva de comportamento. Outras ridicularizam a estupidez, a mesquinhez ou a vaidade tola.

(Tradução livre de trecho extraído da Enciclopédia Treccani dei Ragazzi)